Depois de pedir a impugnação do candidato Leonardo Nogueira, a Coligação União, Trabalho e Progresso formada pelos partidos PP, PSD, PDT e Rede ajuizou perante a 18ª Zona Eleitoral outro pedido de impugnação, desta vez, de todos os candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores por conta de supostas irregularidades nos diretórios municipais da Federação Brasil da Esperança, a qual pertence o Partido dos Trabalhadores (PT) e também de todos os candidatos a vereador do MDB, partido que é aliado do PT.

Assinam os pedidos de impugnação os Advogados Francivando Rosa e Wallyson Soares pela Coligação União, Trabalho e Progresso do Município de Valença do Piauí. São ao todo, 19 impugnações, entre candidatos a prefeito, vice-prefeito e ainda 17 candidatos a vereador, entre os partidos da Coligação Federação do PT e MDB, pois estão com graves irregularidades fiscais que comprometem e impossibilitam sua participação no pleito de 2024, ou seja, não podem lançar candidatos a prefeito, vice e vereador nestas eleições. A situação é vista como grave, pois os partidos não podem, fazer convenções, receber Fundo Eleitoral, prestar contas de forma parcial e total e lançarem candidaturas por comprometer a lisura, transparência e fiscalização do pleito.

Ouvido pela nossa reportagem, o advogado eleitoralista, Francivando Rosa afirmou: “Existe ausência de prestação de contas relativas ao PT, bem como ausência de regularização dos partidos que compõem a federação, bem como problemas fiscais relativos ao MDB, sendo que representatividade fiscal do partido é feita por pessoa alheia ao próprio partido, sendo que o com isso, o partido prejudica a lisura, transparência e fiscalização do pleito estando impossibilitado de prestar contas parcial e final, bem como de receber recursos e lançar candidaturas”, finalizou Francivando Rosa“. 

Como vemos, a campanha oficial ainda nem começou, mas, as equipes jurídicas já estão a todo vapor com seus argumentos e contra-argumentos na tradicional batalha jurídica em que se transformou as últimas campanhas eleitorais, antes, durante e, principalmente após o processo eleitoral. Vale lembrar que Valença nos últimos 10 anos já teve prefeito afastado do cargo por três vezes no mesmo mandato por problemas oriundos da campanha eleitoral, vereadores sendo cassados por fraude às cotas de gênero cometidas durante  campanha eleitoral, sendo noticiada a nível nacional pelo ineditismo da matéria, virando, inclusive jurisprudência nacional sobre o assunto, ou seja, a campanha não termina de fato no dia da eleição, isso, graças as leis severas e aos mecanismos que a justiça eleitoral disponibiliza ao alcance dos cidadãos para que a lisura e a seriedades do pleito sejam plenamente respeitadas pelos que disputam a eleição. Com a palavra, a justiça eleitoral.

Advogados Wallyson Soares e Francivando Rosa.
Foto: Arquivo GI.

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